sábado, 11 de novembro de 2017

Incógnita /poema anja-mel

Incógnita 

Do amanhã não intentava,
Do futuro nunca questionava,
Ao fluir das horas se entregava.

Inquietante mente aberta,
No aconchego da coberta,
A usufruir o nobre sentir. 

Nem sombrio calafrio,
Nem apaixona-te arrepio,
Somente o abraço abrigo.

No mundo de giros,
Inúmeros gritos,
Ela era silêncio. 

Sem um inicio contido,
Sem histórico definido,
Rastro no tempo.

08.05.2017
17;20

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