Cálice
Trago num beijo
o desejo nato
o amor contido
na pétala de feminilidade
Trago o amor
por seus cabelos e pelos
Num lampejo
sou pirilampo
vagando em sua
infinitude carnal
Trago o cálice
pra beber seu corpo
suas curvas e sua sombra
e no frescor das manhãs
beijar-te os lábios.
Trago também o amor profundo
aquele que vem do amago
e sincero ostente a dádiva
de ser eterno, uma paixão suprema
aquela que nos embriaga a alma.
Geraldo Magela
Nenhum comentário:
Postar um comentário