sexta-feira, 28 de março de 2014

Poema /Cálice

Cálice

Trago num beijo
o desejo nato
o amor contido
na pétala de feminilidade

Trago o amor
por seus cabelos e pelos
Num lampejo
sou pirilampo
vagando em sua
infinitude carnal

Trago o cálice
pra beber seu corpo
suas curvas e sua sombra
e no frescor das manhãs
beijar-te os lábios.

Trago também o amor profundo
aquele que vem do amago
e sincero ostente a dádiva
de ser eterno, uma paixão suprema
aquela que nos embriaga a alma.

Geraldo Magela

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