Era uma vez um
velho muito velho, quase cego e surdo, com os joelhos tremendo.
Quando se sentava à mesa para comer, mal conseguia segurar a colher.
Derramava sopa na toalha e, quando, afinal, acertava a boca, deixava sempre cair um bocado pelos cantos.
O filho e a nora dele achavam que era uma porcaria e ficavam com nojo.
Finalmente, acabou fazendo o velho se sentar num canto atrás do fogão.
Levavam comida para ele numa tigela de barro e - o que era pior - nem lhe davam bastante.
O velho olhava para a mesa com os olhos compridos, muitas vezes cheios de lágrimas.
Um dia, suas mãos tremeram tanto que ele deixou a tigela cair no chão e ela se quebrou. A mulher ralhou com ele, que não disse nada, só suspirou. Depois ela comprou uma gamela de madeira bem baratinha e era aí que ele tinha que comer.
Quando se sentava à mesa para comer, mal conseguia segurar a colher.
Derramava sopa na toalha e, quando, afinal, acertava a boca, deixava sempre cair um bocado pelos cantos.
O filho e a nora dele achavam que era uma porcaria e ficavam com nojo.
Finalmente, acabou fazendo o velho se sentar num canto atrás do fogão.
Levavam comida para ele numa tigela de barro e - o que era pior - nem lhe davam bastante.
O velho olhava para a mesa com os olhos compridos, muitas vezes cheios de lágrimas.
Um dia, suas mãos tremeram tanto que ele deixou a tigela cair no chão e ela se quebrou. A mulher ralhou com ele, que não disse nada, só suspirou. Depois ela comprou uma gamela de madeira bem baratinha e era aí que ele tinha que comer.
Um dia, quando estavam todos sentados na cozinha, o neto do velho, que era um menino de oito anos, estava brincando com uns pedaços de pau.
- O que é que você está fazendo? - perguntou o pai.
O menino respondeu:
- Estou fazendo um cocho, para papai e mamãe poderem comer quando eu crescer.
O marido e a mulher se olharam durante algum tempo e caíram no choro.
Depois disso, trouxeram
o avô de volta para a mesa.
Desde então passaram a comer todos juntos e,
mesmo quando o velho derramava alguma coisa, ninguém dizia nada.
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Todos nos vamos envelhecer ,
Talvez nem todos só os sortudos ....
Porem deve se amar o familiar como quer ser amado no futuro ....
A lei do retorno existe .....
A lei do retorno existe .....
Mina mãe diz que velho e criança merecem respeito e paciência .
Concordo com ela ....
Não é nojento deixar a comida cair ...
Uma dentadura etc ....
Nojento ão palavras e gestos duros e tolo de preconceito com quem deu a vida pra fazer o alicerce da família ...
Para no fim da vida ficar isolado no quartinho ....
Ou em uma casa de repouso sem sequer ter visitas ....
Ou em uma casa de repouso sem sequer ter visitas ....
Vamos respeitar e amar !
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