Uma sonhadora ribeirinha
Em vestido de flor e alcinha
Nas margens do rio a vida seguia
Nas margens do rio a vida seguia
Com roupa a quarar ela sonhava amar.
No desembarcar de uma chalana
Olhos azuis sua beleza mirou
No coração seu corpo cobiçou
Dela logo se aproximou com fervor.
Dela logo se aproximou com fervor.
Colocando-se a disposição
De levar de volta bacia e sabão
No santimonial lhe estendeu o braço
Na armadilha das
palavras o laço.
No pretextar de uma lembrança lhe
dar
Ao seu quarto na pousada adentraram
Ao seu quarto na pousada adentraram
No seu rosto a tocar juras a fez acreditar
Que no seu olhar o amor encontrou.
No inquirimento de sua devoção
Que no seu olhar o amor encontrou.
No inquirimento de sua devoção
Despiu a moça da roupa e emoção
Amaram-se no fogo de uma paixão
Fez da donzela submissa rameira
Fez da donzela submissa rameira
Após coito dos corpos cansados
Disse-lhe o seu triste legado
Não estaria sempre ao seu lado
O amor foi obra do acaso.
Narcotizado de amor adormeceu,
Sem perceber há ribeirinha fenecer
Quando despertou na janela avistou
Não mais o sol que os olhos iluminavam
Mas uma chalana que sua dor levava.
Sem notar ele acordou enlaçado
Desejoso de outro abraço
Dos dengos e doce afago
Do amor ribeirinho,
Na certeza que o destino,
Brincou com seu desatino.
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'Não se pode brincar de amor ,sem acontecer de ser brinquedo do destino " anja-mel
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