quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Rabisco da alma



    Rabisco da alma

Ache em mim absurdo
Porque vejo sagrado o toque
Do corpo teu arrepiando o meu,
Ao dedilhar dos meus dedos.
Invertidamente ao calor do corpo
Na paixão de um travesseiro.

Não há contentamento nas explosões de amor
Mas na ternura de saber amar com delicadeza
Como quem olha uma rosa em botão fausto
No robusto abrir de cada pétala em flor

Se me julgam louca por comparar meu amor há uma flor
É porque nunca entenderão a delicadeza do coração de homem
Que pode enfrentar tempestades, mas afoga-se na dor de falta de amor.
Deixa-me nascer dentro misturando-me a ti feito terra e raiz,
Deixa-me olhar teu olhar sem pressa para reconhecer as mil,
Estrelas que me iluminam pelo cai da noite onde o sol de esconde.

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